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Aeroporto

Fundo de investimento assume gestão de estacionamento do Afonso Pena

 | Daniel Caron/Daniel Caron
(Foto: Daniel Caron/Daniel Caron)

O Pátria Investimentos ganhou a licitação para operar o estacionamento do Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. O contrato de concessão é de 25 anos e envolve investimentos da ordem de R$ 60 milhões, além do pagamento da outorga inicial de R$ 15 milhões. O fundo de infraestrutura da gestora é dono de 100% da Pare Bem, rede de estacionamento adquirida em 2015.

A autorização da Pare Bem para operar o estacionamento do aeroporto de Curitiba foi oficializada nesta quarta-feira (16) pela Infraero. A área de estacionamento do aeroporto será ampliada com a construção e operação de um edifício-garagem com 2.400 vagas adicionais. Atualmente, já possui 2 mil vagas. O valor deste contrato é de R$ 345,8 milhões, de acordo com a Infraero, que embute nesse montante o prazo total da concessão.

Roberto Cerdeira, diretor da gestora e presidente da Pare Bem, disse que os planos de expansão da companhia são ambiciosos. A Pare Bem está avaliando participar da concessão que será aberta para operar no Rio. São dois contratos de parquímetros que serão ofertados pela prefeitura da cidade: um deles, na zona Sul da cidade, e outro incluindo a zona norte e a região central do Rio.

“A Pare Bem está em estacionamentos de importantes edifícios comerciais e hospitais, como o Samaritano, em São Paulo. Temos atuação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Podemos ampliar para as regiões Norte e Nordeste, além da América Latina”, disse Cerdeira, sem dar mais detalhes desse processo.

Hoje a Pare Bem opera cerca de 50 mil vagas de estacionamentos no total. A companhia tem investido na aquisição de garagens em edifícios comerciais e continua analisando investimentos em outras empresas do setor. A rede prevê avançar no setor investindo em contratos de longo prazo com hospitais, universidades, redes varejistas e shoppings. Cerdeira disse que o Pátria não tem interesse na Estapar. A empresa pertence ao banco BTG Pactual, que está se desfazendo de parte de seus ativos.

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