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O G-20 anunciará nesta sexta-feira que o grupo vai se tornar o conselho permanente para a cooperação econômica internacional, eclipsando o G-8, disse um graduado funcionário do governo dos EUA. "É um reflexo do mundo hoje", disse o funcionário, na quinta-feira (24) à noite. "É basicamente colocar a cooperação internacional no século 21".

O G-8 continuará a se reunir sobre questões importantes para as economias mais desenvolvidas, tais como as questões de segurança internacional. Mas essas reuniões vão ocorrer quando os líderes mundiais convergirem para outros eventos.

A iniciativa foi tomada por pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, mas satisfez os pedidos do Brasil, da China, da Índia e de outros grandes países em desenvolvimento.

Medidas de estímulo

Líderes do G-20 fecharam acordo sobre o esboço de um comunicado para evitar a retirada prematura das medidas de estímulo econômico e para trabalharem juntos sobre a saída das medidas extraordinárias quando o momento for adequado, segundo a agência Reuters, citada pela Dow Jones.

A versão preliminar do comunicado a ser emitido após dois dias de reunião em Pittsburgh diz que o G-20 sustentará uma forte resposta à crise global até que uma recuperação duradoura esteja assegurada, disse a agência.

O comunicado afirmaria ainda que os líderes concordaram em controlar os excessos financeiros, inclusive pela atuação conjunta para elevar os padrões de capital e de bônus a executivos. De acordo com o documento, o G-20 concordou em limitar a remuneração variável dos executivos de bancos a um porcentual da receita líquida total, quando essa remuneração for inconsistente com uma sólida base de capital.

Segundo a Reuters, o grupo também acertou o abandono gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis ao longo do "médio prazo". O comunicado pede à Agência Internacional de Energia (AIE), à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao Banco Mundial que analisem a abrangência desses subsídios e relatem suas conclusões até a próxima reunião do G-20.

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