O grupo que reúne sete das principais economias do mundo concordou nesta sexta-feira em responder em conjunto a uma desaceleração da economia global, mas não definiram nenhuma ação concreta para acalmar os mercados, sacudidos por sinais de fraco crescimento de crise de dívida na Europa.

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"Nós nos reunimos nesse momento de novos desafios... para o crescimento, déficits fiscais e dívida soberana. Há agora sinais claros de uma desaceleração do crescimento global. Estamos comprometidos com uma forte resposta coordenada a esses desafios", informou o comunicado do grupo após horas de conversas entre os ministros de Finanças e de presidentes de bancos centrais do G7.

"Nós reafirmamos nosso interesse compartilhado num sistema financeiro internacional forte e estável e nosso suporte para taxas de câmbio determinadas pelo mercado", informou o G7 pelo comunicado. "Nós vamos trabalhar de perto com consultas sobre ações nos mercados de câmbio e vamos cooperar de maneira apropriada."

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Uma fonte do governo alemão disse que as conversas entraram pela noite porque a França queria um comunicado conjunto, mas outros membros que participaram do encontro entenderam que não havia concordâncias comuns suficientes que justificasse o comunicado.

Ministros e banqueiros centrais estão sob pressão para acalmar a maior crise de confiança dos mercados financeiros desde a crise global de 2007/2008. Mas, com diferentes países enfrentando diferentes problemas, não há uma única solução global.

"Nós temos de abandonar a ideia de que há uma única solução para todos... Não é rigor versus crescimento", afirmou o ministro das Finanças francês, François Baroin em coletiva.

Um oficial sênior dos Estados Unidos disse que o encontro foi dominado pela crise da dívida europeia.

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