Assunção (EFE) As autoridades paraguaias vão sacrificar as 89 cabeças de gado bovino de uma fazenda brasileira que cruzaram a fronteira com o estado de Mato Grosso do Sul, afetado por focos de febre aftosa. O diretor do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Hugo Corrales, disse ontem que o gado será conduzido a um frigorífico da região para sacrifício sanitário, ainda que os animais não apresentem sintomas clínicos da aftosa ou de outras enfermidades.
Corrales assinalou que que as reses estão saudáveis, mas que por razões de segurança optou-se pelo sacrifício para evitar o consumo humano. O governo do Paraguai reteve as 89 cabeças de gado de procedência brasileira, depois de uma denúncia por autoridades daquele país ao Senacsa, do Paraguai. Como não havia nenhuma documentação do órgão sanitário ou fiscal do Brasil para justificar o transporte, a apreensão foi classificada de contrabando.
O proprietário dos animais, o brasileiro Josias Silgueiro, disse às autoridades que diariamente fazia passar seu gado para o lado paraguaio para pastar e que, à noite, voltava a levá-los para sua fazenda, no lado brasileiro. Os animais foram apreendidos na região de Cerro Cora-1, próximo de Pedro Juan Caballero, na fronteira entre os dois países.
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