O presidente peruano, Alan García, convocou nesta segunda-feira empresários brasileiros a investirem mais no país andino, garantindo-lhes que o ano de 2007 registrará bons resultados econômicos e manterá um clima político favorável.

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A economia peruana cresceu 8,03 por cento no ano passado, sua taxa mais alta em 11 anos, apoiada nas exportações de minérios e uma maior demanda interna, enquanto a inflação alcançou 1,14 por cento, abaixo da meta oficial.

"Eu vim, senhores empresários, trazer-lhes a saudação do Peru, mas também para convencê-los a investir... porque o Peru é hoje e será vários anos um bom cenário de investimento, um bom lugar para fazer negócios", disse García na abertura de um fórum empresarial.

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García ressaltou que o Peru precisa de investimentos em estradas, portos e aeroportos e garantiu aos empresários um clima de estabilidade política e melhores resultados econômicos do país.

"Este ano de 2007 (o Peru) terá cifras melhores, mas desta vez as cifras de crescimento não dependerão do aumento do preço dos minerais como nos outros anos, e sim basicamente do investimento e da demanda interna", acrescentou García.

O presidente estimou que o Peru registrará em 2007 um crescimento econômico superior a 7,5 por cento.

No Peru operam atualmente empresas brasileiras como a Gerdau, maior fabricante de aço da América Latina, a petrolífera Petrobras, as construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez e a empresa aérea Gol .

De acordo com números da Câmara Binacional de Comércio e Integração Peru-Brasil (Capebras), a balança comercial entre os dois países chegará este ano a 3,5 bilhões de dólares.

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