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Apesar de terem sido os principais impactos negativos sobre a desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os combustíveis ainda não devolveram os aumentos sofridos no acumulado do ano, segundo a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes.

"É importante observar que, no acumulado do ano, de janeiro a junho, a gasolina aumentou 6,15%. Apesar de o preço ter caído no mês de junho, não devolveu tudo o que subiu neste ano. A gasolina está mais cara em relação a dezembro do ano passado. E muito mais do que todo o ano de 2010, quando subiu 1,67%", alertou Eulina. "Não é um aumento vinculado ao preço do petróleo é um movimento vinculado ao preço do álcool, e tem efeito da própria demanda."

O preço da gasolina, que recuou 3,94% em junho após alta de 0 85% em maio, liderou os impactos negativos no IPCA, responsável por uma queda de 0,17 ponto porcentual. Foi a primeira queda no preço da gasolina este ano. "O etanol é a mesma coisa, de janeiro a junho teve aumento de 5,95%, também mais do que todo o ano passado, quando subiu 4,36%", acrescentou a coordenadora do IBGE.

O etanol passou de uma queda de 11,34% em maio para um recuo de 8,84% em junho. Juntos, os preços dos combustíveis caíram 4,25% no mês passado, um impacto de -0,20 ponto porcentual no IPCA. O IPCA passou de uma alta de 0,47% em maio para +0,15% em junho. No ano, o índice acumula alta de 3,87%.

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