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A Gol recebe na próxima semana o primeiro Boeing da sua encomenda de 67 aviões que serão entregues até 2012. A previsão da empresa é receber mais 12 aeronaves até dezembro e fechar o ano com 62 unidades, informou o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Richard Lark.

Em reunião com analistas nesta sexta-feira para comentar o resultado da empresa no segundo trimestre, Lark e o vice-presidente técnico da Gol, David Barioni Neto, evitaram comentar a situação da Varig - a compra pela Volo do Brasil e a suspensão temporária de quase todos os vôos -, mas projetaram aumento expressivo de ocupação nos seus aviões em julho.

- Em termos de volume, a taxa de ocupação vai ser bastante interessante - disse Lark em teleconferência.

A empresa, criada em 2001 com apenas seis aviões, atingiu uma participação de mercado de 35% em junho, com ocupação de 78% dos assentos ofertados.

- Com a chegada dos novos aviões, vamos aumentar em 45 por cento a oferta ao mercado - informou o executivo.

As aeronaves 737-800 encomendadas à Boeing - 101 ao todo, mas 67 encomendas firmes - foram configuradas para aumentar a oferta de assentos em 25% em relação aos aparelhos originais. Foram preparadas também para pousar em aeroportos menores, como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

- As aeronaves têm mais capacidade e vão poder fazer o trecho Congonhas-Santos Dumont, que hoje não conseguem e é um dos melhores trechos - disse Lark.

O lucro da Gol no segundo trimestre cresceu 124,4%, para R$ 98 milhões, e para 2007 a empresa prevê um crescimento de receita de mais de 30%, para R$ 5,4 bilhões.

Lark afirmou que os planos são de crescer tanto no mercado nacional como no internacional, e anunciou para setembro o início dos vôos da companhia para Santiago, no Chile.

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