O Google liberou, nesta terça-feira, o código do sistema operacional para telefones celulares Android. Com esta oferta, a empresa pretende fazer com que mais empresas adotem sua plataforma para dispositivos móveis e também que desenvolvedores criem novos aplicativos e funcionalidades para aparelhos que usam o Android.
O primeiro telefone celular a adotar o sistema operacional do Google é o G1, produzido pela HTC, lançado nas lojas dos Estados Unidos na noite de terça-feira. "Dedicamos muito esforço ao primeiro aparelho que usa o Android. Mas o Android não se limita a um equipamento: é uma plataforma que pode ser adaptada para rodar em diversos celulares", diz um texto publicado no blog oficial do projeto.
A oferta do código fonte tem como alvo fabricantes de dispositivos móveis e também os desenvolvedores. Os usuários não podem baixar a plataforma diretamente em seus celulares, pois esse sistema precisa vir instalado de fábrica.
Apresentado em novembro de 2007, o Android faz parte de uma parceria entre o Google e outras dezenas de empresas chamada Open Handset Alliance. Segundo o Google, essa plataforma ajudará a indústria de celulares a fazer com que a internet funcione em telefones da mesma forma como funciona em computadores isso contribuiria para o aumento de tráfego nos sites da empresa.
A novidade representa um desafio para o iPhone, da Apple, e também para outras empresas envolvidas no comércio de celulares inteligentes, como a Palm, Research in Motion, Microsoft e Nokia.
Fim do sigilo
A Apple também permite que desenvolvedores criem aplicativos para o iPhone, como no caso do Android. Depois do anúncio do G1, a empresa de Steve Jobs desistiu de um acordo de sigilo feito com os programadores, que era visto por muitos como um obstáculo para a criação de novas ferramentas.
A Apple exigia que os profissionais não divulgassem ou comentassem nem com seus colegas informações relacionadas ao kit de desenvolvimento de software para o iPhone. Recentemente, a companhia também proibiu os programadores que tiveram seus aplicativos rejeitados de divulgar os motivos pelos quais não foram aceitos. Essa iniciativa gerou uma nova onda de críticas sobre o processo de aprovação da Apple, visto por muitos como sigiloso e motivado por caprichos.
A companhia de Steve Jobs defendia que seu acordo de sigilo tinha o objetivo de proteger as inovações da Apple "para que outros não roubassem suas idéias, como já aconteceu". No entanto, os programadores reclamavam que isso proibia a troca de dicas ou soluções para problemas enfrentados por toda a comunidade. O Android permite a criação e venda de novos programas sem qualquer restrição.
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