Os líderes da base governista se reúnem na tarde desta segunda-feira para tentar chegar a um acordo sobre a votação da MP dos Portos na Câmara. O encontro deve ocorrer no gabinete da liderança do governo às 16h30, poucas horas antes do início da sessão extraordinária convocada para as 18 horas pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para discutir a proposta. O encontro com certeza será um teste para a votação no plenário", disse o líder do PSB, Beto Albuquerque (RS).
Diante do apelo do Palácio do Planalto, os líderes do PSD e do PDT também demonstraram desejo de votar a proposta no dia de hoje. "Fizemos a convocação, mas é verdade que se os integrantes do PMDB não comparecerem pode complicar", disse o líder do PDT, André Figueiredo (CE). A possibilidade de os deputados do PMDB se ausentarem nesta segunda-feira no plenário foi colocada pelo próprio líder do partido, Eduardo Cunha (RJ), que informou que só vai se reunir com a bancada nesta terça, 14.
Além de problemas na base aliada, o governo também enfrentará obstrução por parte dos integrantes de oposição. PSDB e DEM pegam carona na desarticulação da base aliada e cobram explicações sobre as suspeitas levantadas na última semana pelo líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), que classificou a proposta como a "MP dos porcos".
"Acredito que não teremos quórum. O PSDB era favorável a aprovação dessa MP. Agora não vai mais votá-la porque a troca de acusações colocou a matéria sob suspeita", considerou o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).
A proposta perde validade na próxima quinta-feira, 16. Caso passe pela Câmara ainda precisará ser discutida no Senado, onde integrantes da oposição também vão cobrar o cumprimento de um acordo entre os líderes partidários de que toda proposta que chegar na Casa deve ter um prazo de no mínimo dois dias de discussão.
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