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O governo brasileiro adiou para 29 de julho o leilão do trem-bala entre São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, informou nesta quinta-feira o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

É a segunda vez que o leilão é postergado. A licitação deveria ter ocorrido inicialmente em 16 dezembro passado e já tinha sido adiada para 29 de abril.

Segundo Figueiredo, os grupos interessados pediram um prazo maior para fechar acordos comerciais.

Na semana passada, uma fonte do governo havia antecipado à Reuters que o leilão deveria ficar para julho.

Segundo Figueiredo, o governo não fará modificações no modelo de concessão, mas poderá alterar alguns termos do edital do leilão, como por exemplo em relação à tributação de importações relacionadas à obra.

O trem-bala está orçado em mais de 30 bilhões de reais e é uma obra prioritária dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados concluiu a votação da medida provisória que trata do projeto do trem-bala.

A Câmara aprovou na noite de terça-feira o texto básico do projeto, que autoriza a União a garantir financiamento de até 20 bilhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o empreendimento.

Na quarta-feira, a Câmara concluiu a discussão do tema e cinco de seis destaques levados para votação foram derrubados. Esses itens implicavam em mudanças relevantes ao projeto.

A criação da estatal do trem-bala --batizada de Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV)-- foi aprovada.

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