A chanceler alemã, Angela Merkel, convidou o presidente eleito da França, François Hollande, a visitar o país assim que assumir a presidência, mas Berlim disse que o pacto fiscal europeu não será renegociado.
"Não é possível renegociar o pacto", insistiu nesta segunda-feira (7) o porta-voz do governo, Steffen Seibert, ao argumentar que o acordo foi estipulado "livremente" entre 25 dos 27 membros da União Europeia (UE) e que sua ratificação já está em curso na maioria dos países.
Seibert acrescentou que Berlim e Paris, no entanto, continuarão dialogando, e Merkel convidou Hollande a visitar a Alemanha após assumir a presidência francesa.
Ainda não há "uma data concreta" para esse primeiro encontro, disse o porta-voz. Seibert explicou que Merkel manteve ontem uma "curta e amistosa conversa" com Hollande, na qual ambos concordaram sobre a importância da cooperação entre os dois países.
O porta-voz agradeceu ainda a Nicolas Sarkozy e negou que o apoio de Merkel à campanha do presidente em fim de mandato vá dificultar suas relações com Hollande.
"Ambos são perfeitamente conscientes da importância das boas relações bilaterais não só para seus países mas para o conjunto da UE", finalizou.
Eleições na Europa levam incerteza a mercados mundiais
Os resultados das eleições deste domingo (7) na França e na Grécia impulsionaram quedas nas bolsas de valores da Ásia e deverão aprofundar as incertezas entre investidores nesta semana, já que colocam em xeque a solução da crise das dívidas na Europa, segundo economistas e analistas de mercado.
O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, fechou esta segunda-feira com queda de 2,78%, enquanto na China o índice Shangai Composite recuou 0,28% e Taiwan perdeu 2,11%. Na Austrália, a Bolsa de Sidney encerrou os negócios recuando 2,23% e, na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em queda de 1,7%. O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, encerrou o pregão em baixa de 2,61%.
Além das eleições na Europa, as bolsas asiáticas refletem também ao pessimismo nos mercados ocidentais na sexta-feira, quando dados ruins do mercado de trabalho dos EUA derrubaram cotações.
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