O governo prevê que o crescimento da economia no ano que vem será de 4%. A projeção, que serve de base para o governo prever quanto será sua receita em 2014, é mais otimista que a do mercado, que espera uma expansão do PIB (Produto Interno Bruto) de apenas 2,4%, segundo levantamento semanal do Banco Central.
Para este ano, o ministro Guido Mantega (Fazenda) reviu na semana passada sua projeção de crescimento de 3% para 2,5%. Assim, o número ficou mais próximo da projeção mediana do mercado, que hoje está em 2,2%, após sucessivas reduções.
Com a expectativa de uma aceleração do crescimento no ano que vem, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2014 prevê receita primária de R$ 958,5 bilhões em 2014, o que significa 10% de alta sobre a receita esperada para 2013 (R$ 872 bilhões). A expectativa é que as despesas primárias cresçam ainda mais, 12,6%, de R$ 578,7 bilhões para R$ 656,5 bilhões. Os números excluem os dados da previdência, cujo deficit deve ser reduzido de R$ 36,2 bilhões para R$ 31,2 bilhões, segundo as projeções da PLOA e o a revisão mais recente do orçamento de 2013, divulgada em julho.
Para o ano que vem, a meta de economia do setor público para pagamento de juros (superavit primário) é de R$ 167,4 bilhões, o que equivaleria a 3,2% do PIB. No entanto, o projeto de lei prevê a possibilidade de abater R$ 58 bilhões dessa meta, o que levaria essa economia para 2,1% do PIB.
A meta deste ano do governo já foi reduzida de 3,1% do PIB para 2,3% do PIB. O mercado, porém, é cético e prevê superavit primário de 1,7% do PIB neste ano de 1,4% do PIB em 2014.
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