O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta-feira (17) a alteração de uma regra de contabilidade que permitirá que as instituições financeiras tenham R$ 81,2 bilhões a mais, de imediato, para emprestar a seus clientes.
Com a mudança das regras, os créditos oriundos de "diferenças temporais" não serão mais deduzidos do patrimônio das instituições (por serem considerados de melhor qualidade).
Além disso, o CMN também alterou o fator de ponderação de risco dos créditos tributários de "diferenças temporais" de 300% para 100%. Somente estas medidas vão aumentar em cerca de R$ 9 bilhões o patrimônio de referência dos dez maiores bancos do país e permitir mais R$ 81,2 bilhões em empréstimos.
Outra medida
O CMN decidiu também que quando o saldo de créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais ultrapassar 40% do Patrimônio de Referência Nível 1 o montante terá que ser deduzido do PR para o cálculo do capital da instituição.
Adicionalmente foi estabelecido o limite de 10% do PR - Nível 1 para tais ativos cujo cronograma de adaptação será: 30% em 2009; 20% em 2010; 10% a partir de 2011.
Com esta última medida, serão liberados mais R$ 20 bilhões ao sistema financeiro, mas em três anos, sendo cerca de R$ 7 bilhões a mais por ano - a partir de 2009.
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