O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta terça-feira que será proibido o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal. A medida já consta do novo zoneamento agrícola - que ficará pronto dentro de um ano e estabelecerá, entre outras coisas, regras para instalação de usinas e a exploração da cana no Brasil.
O anúncio ocorre no momento em que a explosão do etanol e outros biocombustíveis vem acompanhada de críticas socioambientais dos países ricos e do cartel do petróleo.
Nesta terça-feira, o governo da China anunciou a decisão de proibir a produção de etanol a partir do milho, para conter o aumento dos preços do grãos.
O mapeamento trará ainda incentivos fiscais para os produtores que derem preferência ao plantio de cana-de-açúcar em áreas de pastagem degradadas. Em toda a cadeia de produção, do plantio até a comercialização do mercado externo, também será exigido o certificado socioambiental (o "social" deve-se às condições de trabalho na lavoura, especialmente).
- Vamos proibir qualquer possibilidade de plantação de cana na Amazônia e no Pantanal. Essa é uma decisão de governo - disse Stephanes.
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