O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, começa nesta segunda-feira uma campanha para garantir um novo resgate internacional ao impor anos de austeridade sobre uma nação já irritada pela corrupção e pela má administração econômica.

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O descontentamento cresce no partido do governo sobre as consequências dos cortes de gastos orçamentários exigidos sob acordos bem sucedidos com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -- e isso preocupa depois que ao menos 80 mil lotaram uma praça central durante protestos no domingo.

Procurando impedir que a Grécia declare moratória de dívida, o governo do Partido Socialista começa a discutir, às 8h (horário de Brasília), um plano econômico de médio prazo que imporá 6,4 bilhões de euros em medidas adicionais apenas neste ano.

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É a primeira etapa do movimento para transformar em lei o plano acertado na sexta-feira com a UE e o FMI, em troca de outra assistência financeira.

Papandreou apresentará o plano ao conselho político de seu partido na terça-feira, antes que o gabinete o aprove e o submeta ao Parlamento.