O governo grego pediu neste sábado (11) a parlamentares rebelados que apoiem um impopular pacote de auxílio da União Europeia e do FMI e disse que, se a aprovação não acontecer, os parlamentares correrão o risco de mandarem o país a um "desconhecido e perigoso caminho" em direção à moratória e ao isolamento econômico internacional.

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A coalizão do primeiro-ministro Lucas Papademos tem grande maioria, o que deve assegurar a aprovação no Parlamento, neste domingo (11), de um pacote que inclui mais 3,3 bilhões de euros em cortes de gastos neste ano, necessário para que o país receba um segundo pacote de auxílio financeiro. O primeiro ocorreu em 2010.

Mas seis membros do gabinete do premiê já renunciaram devido aos grandes cortes de salários, pensões e empregos que a UE e o FMI exigem para liberar o pacote, que a Grécia necessita até o próximo mês para evitar ir à bancarrota.

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Em uma entrevista ao jornal Imerisia, o vice-ministro das Finanças, Filippos Sachinidis, descreveu a catástrofe que ele acredita que ocorrerá se a Grécia não pagar os 14,5 bilhões de euros que deve até 20 de março.

"Vamos nos perguntar o que significaria para o país perder seu sistema bancário, não poder importar matéria prima, remédios, combustível, itens básicos de alimentação e tecnologia", argumentou.