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Greve afeta mais de 1 milhão de entregas

Cerca de 1,2 milhão de correspondências já deixaram de ser entregues no Paraná em função da greve dos Correios, segundo estimativa da própria empresa. No país, são 36,4 milhões de entregas que não chegaram ao destino. Com o objetivo de obrigar a prestação básica de serviços, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou ontem que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) mantenha pelo menos 30% dos funcionários em cada unidade da empresa. As procuradorias regionais do Trabalho farão a fiscalização do cumprimento da medida. Em caso de desobediência, poderá ser aplicada uma multa diária de R$ 50 mil.

O TST também marcou uma audiência de conciliação para quinta-feira, dia 24, na tentativa de chegar a um acordo sobre o aumento salarial da categoria e o fim da greve. Hoje a paralisação entra no sétimo dia. O sindicato dos trabalhadores reivindica aumento de 41%, que corresponderia a perdas ocorridas desde 1994. Os patrões ofereceram reajuste de 9%, válido por dois anos, e um adicional de R$ 100 sobre o piso.

Contas atrasadas

As entidades de defesa do consumidor alertam que o não recebimento das correspondências não dá o direito de pagar contas com atraso. A orientação é se antecipar à data limite dos pagamentos, buscando junto ao emissor do boleto alguma forma alternativa de pagamento – emissão de segunda via pela internet, depósito bancário ou ainda diretamente na sede ou escritório da empresa. O Procon afirma que todas as empresas são obrigadas a oferecer alternativas para o pagamento. Caso se recuse, o consumidor pode abrir uma reclamação junto ao órgão.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou que o consumidor pode se dirigir às agências do banco emissor do boleto a fim de retirar uma segunda via.

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