Curitiba e região metropolitana (RMC) têm 310 agências bancárias fechadas nesta terça-feira (11). Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que 231 agências não funcionam na capital e 79 na RMC. Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão fechadas em Curitiba. A greve dos bancários completou 15 dias nesta terça-feira. O movimento começou em 27 de setembro.
Trezentas agências bancárias ficaram fechadas em Curitiba e RMC na segunda-feira(10) 222 na capital e 78 na RMC.
As agências do HSBC e do Bradesco seguem abertas na capital. Os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça em 30 de setembro.
O sindicato reafirmou nesta terça-feira que a greve segue por tempo indeterminado. O Comando Nacional de Greve se reuniu nesta manhã, em São Paulo, mas o encontro serviu apenas para que a categoria avaliasse o movimento. Os grevistas aguardam que as federações que representam os bancos retomem as negociações.
A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou, por meio de nota oficial, que apresentou duas propostas aos bancários a última em 23 de setembro. De acordo com a Fenaban," a solução não é apresentar propostas sucessivas unilaterais para serem liminarmente rechaçadas, como foram as duas já apresentadas. Isso criaria mais entraves à negociação e, consequentemente, ao acordo", afirmava a nota.
Reivindicações
Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.
Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).
De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.