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Agências abrem para pagamento de funcionários públicos

Apesar da greve, três agências do Banco do Brasil estão abertas para atender funcionários públicos estaduais que não têm conta bancária. Cerca de 8,6 mil profissionais temporários contratados pelo Processo de Seleção Simplificado (PSS) dependem do serviço para receber seus salários e poderiam ficar sem o pagamento por conta da paralisação. Para evitar o transtornos, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informa que ficarão abertas as agências Muricy (Rua Dr. Muricy, 875, em Curitiba), Colombo (Rua XV de Novembro, 279, em Colombo) e Parque da Fonte (Avenida Rui Barbosa, 9146, em São José dos Pinhais). A entidade alerta, no entanto, que o atendimento será restrito aos servidores do estado e que o modo depósito não estará disponível nos caixas automáticos.Leia a matéria completa

A greve dos bancários, que entra nesta segunda-feira (5) em seu 12º dia, deixa 555 das 1.329 agências de todo o Paraná fechadas, de acordo com balanço do sindicato da categoria. Metade das unidades sem atendimento estão na capital e região metropolitana – são 279 fechadas das 444 existentes, segundo os trabalhadores.

Sem novas datas de negociação agendadas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região não vê possibilidade de encerrar a paralisação nesta segunda. Uma assembleia dos trabalhadores será realizada às 17 horas na capital paranaense, porém terá apenas caráter informativo, segundo a entidade.

Na região de Curitiba, segundo dados do sindicato, as instituições mais afetadas são Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú e Unibanco. Praticamente em todos os bairros da cidade trabalhadores estão aderindo à mobilização, de acordo com os trabalhadores.

A orientação para quem precisa de serviços das instituições financeiras é utilizar correspondentes bancários como lotéricas, bancos postais ou acessar as opções oferecidas por telefone ou internet banking. As agências de autoatendimento funcionam normalmente, segundo o próprio sindicato.

Sem acordo

Na semana passada, o comando nacional de greve realizou duas reuniões com a Fenaban. Em nenhuma das ocasiões houve acordo, e os trabalhadores decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 3.850 e mais três vezes o valor do salário, auxílio refeição de R$ 19,25, cesta-alimentação, auxílio creche e uma garantia da manutenção dos empregos.

Na última proposta apresentada, a Fenaban, entidade patronal, ofereceu 4,5% de reajuste, cesta-alimentação no valor de R$ 285,21, auxílio creche de R$ 205, e uma PLR dividida em duas parcelas. A primeira seria equivalente a um salário e meio na faixa de até R$ 10 mil, mais 4% do lucro líquido de 2009. A outra seria de 1,5% do lucro líquido, distribuído, igualmente, entre os empregados, até R$ 1.500. Não houve menção à garantia de empregos.

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