O Brasil teve no ano passado o maior número de greves desde 1997 e o número de horas não trabalhadas foi o maior desde 1991. O número de greves de trabalhadores cresceu 58% entre 2011 e 2012, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado ontem.
Enquanto em 2011 foram deflagradas 554 paralisações, no ano passado foram registradas 873 greves trabalhistas. Apenas no setor privado as greves cresceram 103%. As horas não trabalhadas também tiveram crescimento no ano passado. Foram 86.858 horas, uma alta de 37% em relação ao número do ano anterior.
Reivindicações por reajuste salarial representaram 40,7% das greves de 2012, sendo o principal motivo das paralisações. Em seguida, aparecem alimentação (26,9%), plano de cargos e salários (23%) e participação nos lucros e resultados (19%). Segundo a pesquisa, 75% dos movimentos grevistas tiveram êxito no ano passado. No setor privado, esse percentual sobe para 85% dos casos, enquanto que no funcionalismo público a taxa é de 65%.
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