Cidade do México - O surto de gripe H1N1 no México pode reduzir em até 0,5 ponto percentual o crescimento da economia do país este ano, disse o governo nesta terça-feira (5), quando prometeu alívios ficais e fundos de emergência para as empresas afetadas.
O ministro das Finanças, Agustin Carstens, disse que oimpacto da doença na economia pode tirar entre 0,3 ponto e 0,5 ponto do Produto Interno Bruto mexicano em 2009, aprofundando uma recessão causada pelo declínio da atividade comercial nos Estados Unidos, principal parceiro comercial do México.
Carstens afirmou que o governo pode perder até 10 bilhões de pesos (752 milhões de dólares) em impostos devido aos problemas causados pela epidemia. A gripe levou a uma interrupção por cinco dias de diversas atividades econômicas no país que deve se encerrar nesta terça-feira.
Ele disse que o governo vai oferecer medidas como alívio nos impostos para companhias afetadas e que isso teria um custo para o país de 17,4 bilhões de pesos (1,3 bilhão de dólares). Outros 10 bilhões de pesos serão destinados a financiamentos de emergência pelos bancos de desenvolvimento mexicanos.
"Nós achamos que estas são medidas adequadas devido à emergência, uma vez que sua duração tem sido curta e seu impacto não tem sido tão profundo", disse Cartens.
O governo do México disse que o país superou o pior da epidemia de gripe H1N1 e que os negócios no país devem voltar ao normal a partir desta quarta-feira (6).
Economistas esperam que a economia do México decline cerca de 4 por cento neste ano por causa do colapso da demanda por produtos exportados pelo México aos Estados Unidos.
O setor de turismo pode sofrer um duro golpe por causa da gripe, que pode afastar visitantes estrangeiros do país pelas próximas semanas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast