Muito se fala em maturidade, como uma qualidade, como um diferencial de muitas pessoas, sendo estas experientes, ou não. Até porque reflexos de maturidade não estão diretamente ligadas à idade ou quantidade de experiências vividas. Mas sim como essas experiências são exploradas.

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Quando pensamos em imaturidade, lembramos facilmente da personalidade de uma criança. Sem dúvida, podemos encontrar características nelas que auxiliaria muitos profissionais no mercado de trabalho. Como: a transparência, a curiosidade, a inexistência de preconceitos, o entusiasmo. Porém, em controvérsia, há muitos "executivos pimpolhos" que insistem, mesmo ao atingir a idade adulta, em pensar e se comportar como crianças. Essa atitude os impede de se relacionar satisfatoriamente e compromete os resultados em todas as áreas da vida, particularmente a área profissional.

Uma verdade é certa, sempre há tempo para crescer e para aprender. Não me refiro a essa necessidade de aprendizado como um defeito e, sim, como uma qualidade. Mas chega um momento da vida em que o profissional precisa amadurecer. Abandonar utopias e encarar a realidade como ela é de fato. Entretanto, buscar o amadurecimento também possui suas vantagens. Com o tempo, aprendemos a evitar que os problemas pessoais interfiram no nosso desempenho profissional. Conhecemos nossos limites e os das demais pessoas em nosso redor. E, além disso, aprimoramos a facilidade de lidar com as adversidades sem se deixar abater, como aceitar as críticas e julgar as pessoas de um modo mais sensato.

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O mundo corporativo é um ambiente de seleção. Se Darwin fosse analisar tal ambiente, ele provavelmente adaptaria a mesma teoria usada para explicar do desenvolvimento das espécies, para a sobrevivência profissional. Em outras palavras, quem não se adapta, desaparece.

Entre muitas necessidades das empresas, podemos traçar um perfil profissional maduro, que muito agregaria à cultura e aos negócios organizacionais e que não deixa que a infantilidade atrapalhe seu desenvolvimento.

Esse perfil seria: um profissional que se compromete com os resultados da empresa, que saiba criticar e ser criticado, que chegue a mudar, quando necessário, as próprias opiniões ou atitudes. Que trate os demais colegas como gostaria de ser tratado, que saiba manter o controle emocional e o convívio tranquilo com os demais, e, além de tudo, saiba se manter afastado de fofocas e intrigas. Em contramão, as empresas procuram evitar os profissionais com excesso de informalidade, ou que não saibam como lidar com frustações ou que precise ter suas necessidades satisfeitas em todas as situações.

A construção da maturidade profissional não é uma tarefa impossível, muito pelo contrário, é uma falha fácil de ser corrigida. Em alguns casos, ela está relacionada à educação familiar, mas ao decorrer da carreira, vivenciaremos algumas experiências que serão fundamentais para a formação de um novo posicionamento. Portanto, não é a quantidade de experiências que determina a maturidade de uma pessoa, mas a forma como encara e tira proveito de cada uma delas.

Para isso, o profissional precisa buscar manter contato com o maior número de pessoas. Costumo perceber que muitos profissionais se prendem aos colegas mais próximos e, desse modo, perdem a oportunidade de conhecer outros colegas, novas áreas e novos hábitos. É também necessário, procurar fazer uma reflexão sobre as nossas atitudes e sobre os motivos que cadenciaram um acontecimento ou frustação. Muitas vezes, não conseguimos enxergar os próprios erros e afastamos ainda mais o crescimento que proveem deles. Ser capaz de aperfeiçoar nossa capacidade analítica pessoal é um fator predominante para o exercício da maturidade profissional.

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