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Serasa

Inadimplência do consumidor sobe 1,5% em abril

A inadimplência do consumidor subiu pelo segundo mês consecutivo em abril, após ter caído no primeiro bimestre do ano. De acordo com dados da Serasa Experian, a inadimplência subiu 1,5% no mês passado em relação a março. Na comparação a abril de 2010, a inadimplência aumentou 17,3%, o que representa a 12ª elevação anual consecutiva. No acumulado de janeiro a abril, o indicador registra alta de 20,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os economistas da Serasa Experian atribuem o crescimento da inadimplência ao aumento da inflação, que reduz o poder de compra da população, e ao maior endividamento das pessoas. Em comunicado, a entidade diz que "a renda cada vez mais comprometida com as dívidas e os gastos realizados em decorrência dos feriados prolongados elevaram a inadimplência do consumidor em abril". No texto, a Serasa Experian lembra que abril teve 19 dias úteis, o que contribuiu para uma elevação menor na comparação com março (21 dias úteis).

Segundo a Serasa, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestação de serviços como luz e telefone, por exemplo) e as dívidas bancárias, que representam juntas quase 87% do indicador, foram as principais responsáveis pela alta da inadimplência em abril, com contribuição de 1,7% cada uma. Por outro lado, as dívidas com títulos protestados e cheques sem fundo caíram e contribuíram negativamente com 0,2% e 1,7%, respectivamente.

Valor da dívida

No primeiro quadrimestre de 2011, o valor médio das dívidas não bancárias caiu 19% e o das dívidas com bancos diminuiu 5,5%, na comparação com o mesmo período de 2010. Títulos protestados e cheques sem fundo apresentaram crescimento de 7,8% e 6,6%, respectivamente, na mesma base de comparação, de acordo com a Serasa Experian.

O valor médio da dívida não bancária foi de R$ 312,44 nos últimos quatro meses, ante média de R$ 385,51 no primeiro quadrimestre de 2010. Nas dívidas com os bancos, o valor médio caiu para R$ 1,284,76 de janeiro a abril deste ano (era de R$ 1.359,11 no mesmo período do ano passado). Nos títulos protestados, a dívida média subiu de R$ 1.161,20 para R$ 1.251 68 e nos cheques sem fundos a média passou de R$ 1.206,89 para R$ 1.286,29.

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