A inflação de 6,75% acumulada nos últimos 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu em setembro o patamar mais alto desde outubro de 2011, quando chegou a 6,97%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado afastou ainda mais o índice oficial de inflação do país do teto da meta de tolerância estipulada pelo governo, de 6,5%. Em agosto, a taxa do IPCA em 12 meses estava em 6,51%. Já o resultado apenas de setembro, de alta de 0,57%, foi a taxa mais elevada desde abril deste ano, quando o IPCA subiu 0,67%. Em setembro de 2013, a taxa havia sido de 0,35%.
Alimentos
O aumento nos preços dos alimentos respondeu por um terço da inflação ao consumidor registrada em setembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Alimentação e bebidas saiu de deflação de 0,15% em agosto para alta de 0,78% no mês passado e respondeu pelo maior impacto por grupo na taxa de 0,57% do IPCA de setembro, com uma contribuição de 0,19 ponto porcentual.
Os alimentos vinham de três meses de quedas: junho (-0,11%), julho (-0,15%) e agosto (-0,15%). Em setembro, o principal aumento foi o das carnes, que subiram 3,17%, o equivalente a uma contribuição de 0,08 ponto porcentual para a inflação do mês e maior impacto no IPCA.
O quilo da carne chegou a aumentar até 5,06% em Campo Grande e 6 12% em Vitória. O Rio de Janeiro registrou a menor alta, de 1%. No entanto, outros produtos importantes na cesta do consumidor também aumentaram em setembro, como cebola (10,17%), cerveja em casa (3,48%), farinha de mandioca (2,52%) e frutas (2,11%).
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