O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,26% ante uma variação de 0,08% em setembro, informou nesta quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa acumulada no ano foi de 5,78%. Em 12 meses, o resultado ficou em 7,87%, menor resultado desde fevereiro de 2015, quando era de 7,70% – mesmo assim, o índice ainda está muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.
Queda
A taxa de inflação de 0,26% apurada pelo IPCA fechou outubro no menor patamar para o mês desde 2000, quando estava em 0,14%, informou o IBGE.
A inflação registrada no mês de outubro de 2015 tinha sido de 0,82%.
Alimentos
Os preços dos alimentos diminuíram o ritmo de queda na passagem de setembro para outubro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O grupo Alimentação e bebidas passou de recuo de 0,29% para queda de 0,05% no período, informou o IBGE.
Houve importantes pressões tanto no sentido de conter quanto de elevar a taxa do último mês. O leite longa vida ficou 10,68% mais barato em outubro, exercendo o principal impacto negativo sobre a inflação do mês, o equivalente a -0,13 ponto porcentual sobre o IPCA. Também recuaram os preços do feijão-carioca (-8,79%), cebola (-6,48%), feijão-mulatinho (-4,85%), ovos (-4,77%) e hortaliças (-4,45%), entre outros.
Na direção oposta, as carnes ficaram 2,64% mais caras em outubro, principal pressão sobre a inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto porcentual. Em Curitiba, as carnes chegaram a ficar 4,40% mais caras.
Também pressionaram o orçamento das famílias os aumentos no feijão-fradinho (4,02%), açúcar cristal (2,87%), pescado (2,10%) e tomate (1,74%), entre outros.