Para quem namora a Bolsa há tempos e se animou com a queda do valor das ações registrada desde segunda-feira, as recomendações divergem. "É natural que haja realização de lucros no mercado financeiro, mas quem não é especialista deve aguardar a calmaria", diz o superintendente do Santander Banespa, Paulo Prado. O diretor de pesquisa da corretora Planner, Luiz Antônio das Neves, também aconselha pessoas físicas a evitarem momentos de turbulência. "Como o problema não é nosso, vem de fora do Brasil, convém esperar uns dias para saber o que vai acontecer", diz. Ele garante que, em 30 anos de experiência, sempre viu o mercado levar um tempo para se acalmar depois de movimentos bruscos.
Para quem quer arriscar, o analista Carlos Esteves dá uma dica: se a empresa é focada em exportação, não compre. Outra sugestão: evite fazer o que todo mundo está fazendo, classificado de "efeito manada". E ele dá sugestões de setores: construção, produtoras de commodities, como Vale do Rio Doce, com preços reprimidos, e Companhia Siderúrgica Nacional, que perdeu no trimestre com a produção de embalagens metálicas e deve soltar um balanço trimestral não muito interessante, o que pode derrubar o preço da ação.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast