Apesar de uma situação de caixa apertada e do endividamento crescente, a Petrobras investiu mais no primeiro trimestre de 2013. A cifra chegou a R$ 19,8 bilhões, alta de 10% sobre o mesmo período de 2012.

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Do total, 54% dos investimentos foram destinados à área de exploração e produção, principal foco estratégico da companhia e que ganhou prioridade maior na gestão da presidente Graça Foster.

No primeiro trimestre, porém, o endividamento total da companhia chegou a R$ 74,8 bilhões, contra R$ 72,3 bilhões no mesmo período de 2012.

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A Petrobras afirma, no entanto, que seu nível de endividamento se manteve estável considerando o indicador que o compara com o patrimônio da companhia. O índice ficou em 31%, mesmo nível do quarto trimestre. O patamar, porém, supera os 24% do primeiro trimestre de 2012.

O índice é um dos principais indicadores de solvência levados em conta pelas agências de classificação de risco. Com endividamento acima de 35%, a estatal corre o risco de perder o grau de investimento, nota que permite à empresa captar recursos a um custo mais baixo e ter acesso a alguns investidores que aplicam em títulos de empresas com essa chancela. Um dos argumentos da companhia para pleitear ao governo o reajuste dos combustíveis foi a possível perda do grau de investimento caso tivesse que manter o mesmo nível de investimento sem ter sua geração de caixa ampliada.

Para Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras, a companhia apresentou "um balanço de melhor qualidade" do que no primeiro trimestre graças ao reajuste dos combustíveis.

Balanço

Na sexta-feira, a Petrobras divulgou que obteve lucro no primeiro trimestre de R$ 7,693 bilhões, abaixo dos R$ 9,214 bilhões registrados no mesmo período de 2012.

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Em relação ao quatro trimestre, houve uma ligeira queda de 1% nos ganhos.