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A tendência traçada pelo coordenador nacional do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S), Paulo Picchetti, para a inflação ao longo do segundo semestre é de estabilidade. Diante desta propensão, ele acredita que o IPC-S deva fechar o ano em linha com o teto da meta de inflação estabelecida para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que serve de parâmetro para o regime de metas inflacionárias brasileiro. Ou seja, o IPC-S deverá fechar ao redor de 6,5%.

"Não vai ficar muito diferente do que será o teto da meta para o IPCA", diz o coordenador da FGV. O que Picchetti quer dizer com estas indicações é que, mesmo com os alimentos reduzindo o ritmo de alta e os preços administrados deixando de pressionar a inflação, os indicadores de preços não vão retroceder a ponto de a inflação vir a fechar muito abaixo do teto para este ano.

Picchetti se diz confortável para fazer esta previsão porque, mesmo no auge da pressão dos alimentos, ele defendia a tese de que a partir do segundo semestre os preços dos alimentos iriam devolver parte da alta registrada naqueles momentos. "Sempre insisti que o segundo semestre seria melhor que o primeiro. Hoje, quando abro os indicadores, vejo que temos preços para todos os gostos mas, no geral, a tendência é de estabilidade", reforça o coordenador da FGV.

A abertura do IPC-S por grupos, de acordo com Picchetti, também aponta para o caminho da desaceleração da inflação. O grupo dos Produtos Industrializados, que agora na segunda quadrissemana de agosto fechou em 0,14%, vem apresentando taxas cada vez menores. Da mesma forma, o grupo Serviços, que na primeira quadrissemana de maio atingiu o pico (1,36%), agora fechou em 1,03%.

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