O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA- 15), que mede a inflação dos últimos 30 dias terminados a cada dia 15, foi de 0,19% em agosto, bem acima do resultado de -0,02% registrado em julho. Com isto, o acumulado no ano ficou em 1,89% e nos últimos doze meses ficou em 3,82%.

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Outros índices de inflação divulgados nesta semana também apresentaram alta. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado na segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), marcou 0,21% na segunda prévia de agosto , contra 0,16% da medição anterior. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,20% na terceira leitura de agosto , informou nesta quarta-feira a FGV.

Segundo o IBGE, a alta do IPCA-15 foi puxada pelo grupo Alimentação e Bebidas, que deixou de apresentar resultados negativos e saiu de -0,02%, em julho, para 0,18%, em agosto. As principais influências vieram das frutas (alta de 11,32%) e do arroz (3,80%). Os combustíveis também influenciaram e passaram de queda de 1,06%, em julho, para alta de 0,57%, neste mês.

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Os preços da gasolina haviam caído 0,40% em julho mas recuperam-se em agosto com alta de 0,46% enquanto os preços do álcool subiram 1,87% após queda de 3,76% em julho. Além dos combustíveis, as tarifas dos ônibus intermunicipais (3,13%) e interestaduais (5,97%) levaram as despesas do grupo Transportes a um aumento de 0,23%.

Além dos Alimentos e dos Transportes, o pagamento dos salários dos empregados domésticos teve destaque no IPCA-15 do mês, com alta de 2,26%, refletindo parte do reajuste do salário-mínimo ocorrido em abril.

Dentre os itens que registraram queda no mês, os destaques ficaram com os artigos de vestuário (-0,27%), de limpeza (-0,41%), energia elétrica residencial (-0,55%), telefone fixo (-0,70%) e automóvel usado (-0,88%).

Sobre os índices regionais, Brasília (0,91%) ficou com o maior resultado. O menor foi registrado na região metropolitana de Recife (-0,09%).

Esta é a primeira divulgação do IPC-15 com a nova estrutura de pesos, que incorpora os resultados dos gastos de consumo da Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) 2002-2003. Com as novas estruturas, alguns itens ganham mais importância no cálculo dos índices, como computadores e serviços de telefonia. Quanto aos que ficaram menos importantes nos cálculos, destacam-se o álcool combustível, o aluguel residencial e a energia elétrica.

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