A Itália, que deve liderar uma força de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano, não enviará soldados para o país árabe se Israel continuar atirando, anunciou nesta terça-feira o chanceler italiano Massimo D’Alema.

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- De Israel, esperamos um esforço renovado para respeitar o cessar-fogo - disse D’Alema.

- É justo esperar que o Hezbollah deponha suas armas, mas não podemos enviar nossos soldados ao Líbano se o Exército israelense continuar atirando - acrescentou.

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Segundo D’Alema, a Itália vai fornecer um terço dos 6 mil a 8 mil soldados europeus à força de paz da ONU no L!bano. Essa força é apoiada pela Espanha, Holanda, Bélgica e outras nações da União Européia.

- No fim, nossos soldados, entre 2 mil e 3 mil, vão representar cerca de um terço do total enviado da Europa - disse D’Alema ao jornal "La Repubblica" em uma entrevista publicada nesta terça-feira.

Até agora, poucos países enviaram contingentes significativos . Muitos alegam que as regras para seus soldados não estão muitos claras.