O Japão registrou um déficit comercial de 853,7 bilhões de ienes (US$ 10,640 bilhões) em maio, o maior resultado negativo em quase dois anos e meio, informou hoje o governo. O resultado é consequência do terremoto e do tsunami que atingiram o país em 11 de março. O dado de maio, que surge após um déficit revisado de 464,8 bilhões de ienes em abril, foi o maior rombo no comércio exterior do país desde os 967,94 bilhões de ienes de janeiro de 2009, em meio à crise financeira global.
O déficit também ficou acima dos 744 bilhões de ienes previstos pelos economistas. Este foi o primeiro déficit comercial para o mês de maio desde 1979, quando o governo iniciou o cálculo de dados comparáveis.
De acordo com o Ministério das Finanças, as exportações caíram 10,3% em relação ao mês de maio do ano passado, número pior que o recuo de 8,1% previsto pelos economistas. As importações aumentaram 12,3% na mesma comparação, ante um crescimento anual de 13,1% estimado pelos economistas.
Entre os setores, as exportações de automóveis recuaram 38,9%, enquanto as de componentes eletrônicos, incluindo microchips, diminuíram 18,5%, na comparação com maio de 2010. Já as importações de petróleo aumentaram 30,7% e as de metais não-ferrosos cresceram 30,4%.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast