A taxa média de juros no crédito livre caiu de 26,5% ao ano em fevereiro para 26,1% ao ano em março, segundo o Banco Central. Para pessoa física, a taxa média recuou de 35,1% ao ano em fevereiro para 34,5% ao ano em março. Para a pessoa jurídica (PJ), a taxa média ficou praticamente estável, mas caiu de 19,0% ao ano para 18,8% ao ano na mesma base de comparação.
Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física o destaque é o cheque especial, cuja taxa passou de 138,5% ao ano para 137,9% ao ano na mesma comparação. Para o crédito pessoal, recuou de 37,9% ao ano para 37,1% ao ano. Para veículos os juros caíram de 20,5% ao ano para 19,7% ao ano.
A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, recuou de 18,7% ao ano em fevereiro para 18,5% ao ano em março. Já o juro médio do crédito direcionado subiu de 7,2% ao ano para 7,3% ao ano na mesma base de comparação.
Spread
O spread bancário médio no crédito livre caiu de 18,3 pontos porcentuais (PP) em fevereiro para 17,7 pontos porcentuais em março. O spread médio da pessoa física no crédito livre caiu de 26,2 pp em fevereiro para 25,4 pp em março. Para pessoa jurídica o spread médio recuou de 11,3 pp para 10,9 pp, no período.
O spread médio do crédito direcionado subiu de 2,9 pp para 3,0 pp na mesma comparação. O spread médio no crédito total (livre mais o direcionado) recuou de 12,0 pp em fevereiro para 11,7 pp em março. A taxa de captação dos bancos no crédito livre avançou de 8,2% ao ano para 8,4% ao ano na mesma comparação.
Inadimplência
A inadimplência média do crédito livre recuou de 5,6% em fevereiro para 5,5% em março. No caso de pessoa física, a redução foi de 7,7% para 7,6% no mesmo período. Já em relação à pessoa jurídica, foi constatada a primeira queda nos calotes, para 3,6% em março, depois de 4 meses de estagnação da taxa em 3 7%.
A inadimplência no crédito pessoal passou de 4,6% em fevereiro para 4,5% em março. Já no caso do cheque especial, houve um aumento do calote no período de 7,5% para 7,8%. Em relação aos recursos direcionados, a inadimplência total ficou estável em 1 1% em março ante fevereiro, e no geral também se estabilizou em 3,6%.
No caso de aquisição de veículos, a inadimplência recuou de 6,4% taxa verificada nos três meses anteriores, para 6,3% em março. No caso da compra de outros bens, a inadimplência passou de 9,7% em fevereiro para 9,6% em março. No cartão de crédito, a inadimplência recuou de 26,3% em fevereiro para 25,7%.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast