A fabricante de papel Klabin teve prejuízo líquido de R$ 729 milhões no primeiro trimestre, com piora de seu resultado financeiro por conta da variação cambial. A companhia tivera lucro líquido de R$ 607 milhões de reais de janeiro a março do ano passado.
As variações cambiais líquidas, sem efeito caixa, foram negativas em R$ 1,3 bilhão de reais no resultado financeiro da Klabin, impactando sua dívida denominada em moeda estrangeira.
Por outro lado, o câmbio ajudou o resultado operacional, levando o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Klabin somar R$ 461 milhões, avanço de 9% na base de comparação anual, ante previsão de analistas de alta de 7,2%.
O resultado foi favorecido por um crescimento da receita líquida de 9%, com a desvalorização do real gerando maiores receitas com exportações, e pelo melhor mix de vendas de produtos de conversão. A receita no mercado interno cresceu 6% e a do mercado externo aumentou 16% no comparativo anual.
O aumento da receita ocorreu apesar de o volume de vendas da Klabin ter caído 1% tanto na comparação anual quanto na trimestral, a 437 mil toneladas.
A dívida líquida da companhia somava R$ 7,44 bilhões no fim de março, o que fez a alavancagem medida pela dívida sobre Ebitda chegar a 4,2 vezes, ante 3 vezes no fim de 2014.
O aumento foi resultado do efeito cambial e da aceleração dos investimentos no Projeto Puma. A nova fábrica terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose.
Às 12h03, a ação da Klabin tinha queda de 3,3%. No mesmo instante, o Ibovespa caía 1,17%
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