Líderes do movimento conservador americano "Tea Party" advertiram nesta quinta-feira (3) que haverá "consequências" para os legisladores republicanos que na terça-feira (1º), sob pressão da Casa Branca, votaram a favor do acordo que evitou o abismo fiscal mas que aumentou os impostos para os mais ricos.

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Em entrevista para o canal "CNN", Amy Kremer, que lidera o grupo "Tea Party Express", manifestou sua "indignação" diante do pacto fiscal, conseguido após intensas negociações a portas fechadas entre o líder da minoria republicana do Senado, Mitch McConnell, e o vice-presidente dos EUA, Joseph Biden.

"Elegemos a Câmara dos Representantes, temos a maioria, os republicanos têm a maioria ali. Ainda controlamos parte do governo, e a câmara controla os fundos", afirmou Amy.

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A líder se uniu às críticas dos líderes republicanos da Câmara dos Representantes que votaram contra o plano para evitar o "abismo fiscal por considerarem o acordo excessivo, custoso e com muitas cláusulas não relacionadas com questões tributárias.

Em sua conta de Twitter, Kremer advertiu que haverá "consequências" para os que votaram a favor do plano fiscal, em referência às eleições legislativas de 2014.

Já Jenny Beth Martin, líder do grupo conservador "Tea Party Patriots", disse em comunicado que os congressistas deveriam escolher hoje o presidente da Câmara dos Representantes por voto secreto e "sem medo de represálias".

Ted Cruz, republicano que ganhou a cadeira do Texas no Senado graças em parte ao apoio do "Tea Party", afirmou hoje que o plano fiscal aprovado pelo Congresso é um "acordo abominável" e prejudicará a economia americana porque "eliminará empregos".

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