O governo unificou o limite de crédito para todas as culturas e atividades agrícolas em R$ 650 mil, conforme divulgação feita hoje por representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda. O novo teto passa a valer em 1º de julho, quando começa oficialmente no Brasil um novo ciclo de produção. Até agora, só contavam com essa quantia as culturas de soja, milho e algodão. Para o feijão e o arroz, por exemplo, o produtor tinha acesso a um crédito máximo de até R$ 500 mil com condições diferenciadas. A cana-de-açúcar contava com um limite de R$ 250 mil e as demais culturas, R$ 200 mil. "Com a unificação tentamos tirar um pouco da concentração em algumas culturas", explicou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.
O detalhamento dessa nova linha, no entanto, será apresentado na divulgação do Plano de Safra 2011/2012. O anúncio ainda não foi marcado oficialmente, pois está em fase de acerto de agenda com o Palácio do Planalto. Segundo o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, a divulgação deverá ser feita no período de 10 a 17 de junho.
Outras linhas
O governo também ampliou de R$ 200 mil para R$ 300 mil o limite de financiamento de investimento ao amparo de recursos obrigatórios ao crédito rural. Decidiu ainda criar uma linha de crédito, no valor de R$ 750 mil, para a aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas.
Também consta desses ajustes para custeio, investimento e comercialização a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a laranja. A LEC já existe para várias culturas, mas não enquadrava a produção de citros. O valor desta linha é de até R$ 30 milhões. O governo elevou ainda os parâmetros considerados no financiamento a cooperativas para pré-custeio ou para a aquisição de insumos e bens para fornecimento aos cooperados.
Classe média
Para a classe média rural, o governo optou por ampliar de R$ 500 mil para R$ 700 mil a renda bruta anual para o enquadramento no Pronamp. Nesse programa, o limite de crédito para custeio foi elevado de R$ 275 mil para R$ 400 mil e o de investimento, de R$ 200 mil para R$ 300 mil.
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