Desde o estouro da crise internacional, o governo brasileiro vem anunciando uma série de medidas para evitar uma piora no cenário econômico. Confira as principais decisões:
19 de setembro
O BC anuncia um leilão de US$ 500 milhões para financiar as exportações brasileiras, paradas por falta de crédito e pela disparada do dólar.
24 de setembro
A primeira de uma série de mudanças no recolhimento de depósitos compulsórios, que na prática liberam um total de quase R$ 100 bilhões aos bancos.
1º de outubro
O Banco do Brasil antecipa R$ 5 bilhões em crédito para o setor agrícola.
6 de outubro
O BC ganha mais poderes e pode comprar carteira de crédito de bancos em dificuldades.
8 de outubro
Pela primeira vez em mais de cinco anos, o Brasil gasta parte das reservas internacionais para tentar conter a alta do dólar.
22 de outubro
MP autoriza os bancos públicos brasileiros a adquirirem participações em instituições financeiras no pais sem passar por um processo de licitação. Decreto zera a alíquota do IOF para a aplicação no mercado de capitais e operação de empréstimos e financiamentos externos.
29 de outubro
A Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito de capital de giro de R$ 3 bilhões para empresas de construção civil.
6 de novembro
Série de medidas que, juntas, disponibilizam R$ 19 bilhões em linhas de crédito para diversos setores via BNDES e Banco do Brasil. Desse montante, R$ 4 bilhões devem ajudar os bancos das montadoras de veículos.
12 de novembro
A Caixa libera R$ 2 bilhões para financiar bens de consumo diretamente no varejo.
11 de dezembro
Nova tabela do Imposto de Renda, redução de IOF para o consumo e de IPI para as montadoras. Resultado esperado: R$ 8,4 bilhões a mais na economia.
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