Desde a semana passada, brasileiros podem carregar créditos pré-pagos para comprar conteúdo como aplicativos, jogos, filmes e música na loja on-line do Google. “Funciona com a mesma maquininha que recarrega celulares”, diz Cristiano Andrade, gerente de parcerias de varejo da empresa. “A pessoa vai até a banca de jornal, por exemplo, escolhe o valor que quer pagar e recebe um pin [código numérico] para usar no Google Play.”
De acordo com a companhia, cerca de 230 mil estabelecimentos já estão habilitados no sistema Google Play Recarga e podem vender créditos de R$ 15, R$ 30, R$ 50 e R$ 100. Trata-se de um modelo pensado especificamente para o Brasil, conta Andrade. “Aqui, as pessoas estão muito acostumadas a usar o pré-pago.”
De acordo com a Anatel, havia mais de 200 milhões de celulares pré-pagos ativos no Brasil em setembro deste ano. O número corresponde a 74% das linhas móveis em operação naquele mês.
Desde o ano passado, os usuários brasileiros podem comprar vales-presente em 3.200 estabelecimentos. A ideia de oferecer, agora, recargas como a do celular faz parte de uma aposta em mercados emergentes, entre eles o latino-americano, cujo número de aplicativos na loja do Google cresceu 60% em um ano.
Em entrevista à Folha de S.Paulo há duas semanas, a diretora de negócios de aplicativos da empresa, Purnima Kochikar, disse que o próximo bilhão de usuários do Google deve vir de países como Brasil e Índia, seu país de origem. A executiva viajou ao Brasil para uma conferência da companhia com desenvolvedores, em que anunciou a diminuição do preço mínimo para compras no Google Play brasileiro, de R$ 2,50 para R$ 0,99.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast