Curitiba O movimento nas lojas de material de construção reflete o que acontece na indústria da construção civil. Por isso, enquanto a indústria não dá sinais mais evidentes de reação, o comércio varejista registra em 2005 queda média de 1% em relação ao faturamento do ano passado. Em alguns lugares, a situação é mais delicada: o gerente de uma grande rede revela que as vendas diminuíram 15%. Em lojas como a Dorigo, de médio porte, o desempenho se mantém, mas em meio a altos e baixos. "Não temos a expectativa de superar o ano passado", diz o proprietário, João Erber Dorigo.
César Luiz Gonçalves, presidente do Simaco (sindicato que reúne 10 mil lojas do estado), nunca houve oferta tão grande de recursos para o setor imobiliário, o que pode ajudar o comércio varejista. Gonçalves crê que até o fim do ano as lojas possam crescer até 4% sobre 2004, mas lembra que, enquanto persistir a insegurança em relação às conseqüências da crise política, o consumidor não irá se arriscar a fazer grandes investimentos. O pequeno comprador, mais exposto à crise, responde por 80% da receita das lojas.
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