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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A Caixa Econômica Federal reportou queda de 45,9% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 838 milhões na comparação com o registrado um ano antes, de R$ 1,548 bilhão. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando estava em R$ 636 milhões, o lucro cresceu 31,7%.

A carteira de crédito da Caixa ampliada totalizou R$ 684,162 bilhões ao final de março, leve alta de 0,7% em relação a dezembro, de R$ 679,487 bilhões. Em um ano, quando somou R$ 626,809 bilhões, aumentou 9,2%.

Os ativos totais do banco público foram a R$ 1,242 trilhão no primeiro trimestre, elevação de 15,1% em um ano, quando estava em R$ 1,078 trilhão. Na comparação com o quarto trimestre, quando ficou em R$ 1,203 trilhão, a alta foi de 3,2%.

A Caixa encerrou março com patrimônio líquido de R$ 62,955 bilhões, alta de 1,0% em um ano e de 0,4% ante o quarto trimestre de 2015. Seu retorno sobre o patrimônio líquido médio foi a 10,27% ao final de março, queda de 3,45 pontos porcentuais em um ano e de 1,16 p.p. no comparativo trimestral.

Provisões

O saldo de provisões para devedores duvidosos (PDDs) da Caixa Econômica Federal teve aumento de 22,2% no primeiro trimestre, para R$ 34,704 bilhões ante um ano, quando somou R$ 28,397 bilhões. Em relação ao quarto trimestre, de R$ 33,881 bilhões, houve aumento de 2,4%.

O reforço de R$ 823 milhões em PDDs foi um dos motivos que fez o lucro líquido do banco encolher 45,9% no primeiro trimestre ante um ano. A Caixa provisionou o restante do crédito que concedeu à Sete Brasil no período. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial no dia 29 de abril. O crédito concedido pela Caixa à Sete Brasil corresponde, conforme pedido registrado na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a cerca de R$ 1,6 bilhão (US$ 459 milhões).

Apesar do reforço nas provisões, as despesas com PDDs da Caixa foram a R$ 3,809 bilhões no primeiro trimestre, queda de 24,2% em um ano, de R$ 5,027 bilhões. No comparativo trimestral, de R$ 3,951 bilhões, houve redução de 3,6%.

O índice de inadimplência do banco público, considerando atrasos acima de 90 dias, foi a 3,51% ao fim de março, queda de 0,04 ponto porcentual ante o quarto trimestre, de 3,55%. Em um ano, quando estava em 2,85%, porém, cresceu 0,66 ponto porcentual.

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