O Goldman Sachs anunciou nesta terça-feira uma queda de 70 por cento do lucro no terceiro trimestre, depois que uma das maiores crises do mercado pesou sobre os resultados das unidades bancárias e de operações da instituição.
O maior banco de investimentos dos Estados Unidos teve lucro líquido de 845 milhões de dólares, ou 1,81 dólar por ação, no trimestre encerrado em 29 de agosto. No mesmo período do ano anterior, o resultado foi de 2,85 bilhões de dólares, ou 6,13 dólares por ação. A receita líquida caiu pela metade, de 12,3 bilhões de dólares para 6,04 bilhões de dólares.
Analistas consultados pela Reuters Estimates esperavam lucro por ação de 1,75 dólar sobre receita de 6,30 bilhões de dólares.
"Esse foi um trimestre desafiador, já que vimos um declínio marcante na atividade de clientes e na avaliação de preços dos ativos", disse Lloyd Blankfein, presidente-executivo do Goldman, em comunicado.
O resultado é divulgado em meio à intensificação da crise de crédito que já dura um ano. Seis meses após o colapso do Bear Stearns, que foi comprado pelo JPMorgan Chase, o Lehman Brothers pediu proteção contra falência e o Merrill Lynch correu para os braços do Bank of America .
Na semana passada, o Lehman publicou um prejuízo trimestral de 3,9 bilhões de dólares --após perda de 2,8 bilhões de dólares no segundo trimestre-- com quase 8 bilhões de dólares em baixas contábeis e queda acentuada das receitas com atividades bancárias, garantia e de trading.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast