Para o mercado financeiro, o grupo Pão de Açúcar, de Abílio Diniz, atravessa uma crise de rentabilidade, influenciada pela deflação no preço dos alimentos que foi de 12% no primeiro semestre, de acordo com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores. A margem líquida de retorno do Pão de Açúcar no segundo trimestre foi de 2,5%, com lucro líquido em queda de 36% em relação ao mesmo período de 2005, motivo pelo qual as ações da empresa na Bolsa de Valores estariam desvalorizadas. "O problema não é nosso, é do setor, que tem rentabilidade baixa mesmo", defende o presidente executivo Cássio Casseb.
"O mercado está decepcionado com o desempenho da empresa, mas ela foi prejudicada pela queda no preço dos alimentos e pela concorrência da rede Wal-Mart. Com o Carrefour era mais fácil conviver", explica a analista de varejo do banco Santander Banespa Daniela Bretthauer. A tarefa de mostrar ao consumidor que a rede reduziu preços, segundo ela, é um grande desafio. "Não é da noite para o dia que a imagem muda", diz.
Em Curitiba, a Companhia Brasileira de Distribuição (nome oficial da rede) detém dois hipermercados Extra e quatro lojas da bandeira Pão de Açúcar (nos bairros Jardim Social, Champagnat e Batel e na Avenida República Argentina). De acordo com o presidente Cássio Casseb, o fechamento de três lojas em dezembro de 2005 e mais quatro em maio deste ano foi uma decisão acertada, pois elas estavam em regiões com renda de até 3 salários mínimos, enquanto os moradores das demais regiões onde há lojas da rede têm renda de até 30 salários mínimos. A loja fechada no bairro Cristo Rei foi aproveitada pela paranaense Condor, e reaberta esta semana. (HC)
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