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A Intel superou as expectativas de Wall Street nesta terça-feira (13) e divulgou uma previsão de vendas melhor que as expectativas, graças à forte demanda de clientes corporativos por computadores pessoais.

As ações da companhia, que fecharam a 21,01 dólares no pregão regular desta terça-feira em Nova York, saltavam 5 por cento no after-market.

A maior fabricante de chips do mundo disse que sua receita no trimestre encerrado em 26 de junho totalizou 10,8 bilhões de dólares, acima dos 8 bilhões de dólares registrados um ano antes e dos 10,25 bilhões de dólares previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S.

"Num trimestre em que as pessoas já esperavam um desempenho relativamente forte, eles (a Intel) superaram de mão cheia e deram uma boa previsão. Eles parecem ilesos do sentimento negativo que está influenciando os mercados de ações", disse o analista Edward Snyder, da Charter Equity Research.

A companhia teve lucro líquido trimestral de 2,9 bilhões de dólares, ou 0,51 dólar por ação, revertendo prejuízo líquido de 398 milhões de dólares, ou 0,07 dólar por papel, no segundo trimestre de 2009. Um ano atrás, os resultados da Intel incluíram uma multa de 1,4 bilhão de dólares imposta pela Comissão Europeia.

Analistas esperavam lucro de 0,43 dólar por ação no segundo trimestre do atual ano fiscal.

A Intel informou que a margem bruta no segundo trimestre ficou em 67 por cento, acima dos 64 por cento estimados por analistas.

Olhando à frente, a Intel estimou que sua receita para o terceiro trimestre será de 11,6 bilhões de dólares, com margem de 400 milhões de dólares para mais ou para menos, acima dos 10,92 bilhões de dólares esperados por analistas.

O presidente-executivo da empresa, Paul Otellini, afirmou que os segmentos de PCs e servidores estão saudáveis.

As ações da Intel, cujos chips são utilizados na maioria dos computadores pessoais do mundo, têm caído junto com as de outras fabricantes de chips nos últimos meses. Investidores demonstram receio com um potencial aumento nos estoques de chips e também com os efeitos da crise de dívida europeia sobre a indústria.

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