O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (24), ao sair do hotel onde está hospedado, em Nova York, que ainda não conversou com o presidente do Equador, Rafael Correa, sobre sua decisão, tomada ontem (23), em relação à construtora Odebrecht. Ontem, o presidente equatoriano confiscou bens e projetos da construtora, expulsando-a do país, e proibiu os executivos da Odebrecht de saírem do Equador por terem negado a pagar indenização pelos prejuízos causados por paralisações na hidrelétrica de San Francisco.
Na noite de ontem, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, informou, em Nova York, que o governo brasileiro está dando todo apoio aos diretores da empresa que estão no Equador. Dois deles já tinham deixado Quito, desde a última segunda-feira (dia 22) e outros dois se encontram na embaixada do Brasil naquele país.
Com esse problema no Equador, cresce a importância da reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no início da tarde de hoje, em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Na pauta está prevista também uma avaliação da crise na Bolívia e a discussão dos problemas de imigração na União Européia (UE).