Nove das 11 empresas inscritas para o primeiro leilão do pré-sal, do campo de Libra, na bacia de Santos, depositaram garantias para ter o direito de fazer oferta no leilão.

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Segundo o diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Hélder Queiroz, as duas empresas que não depositaram a garantia de R$ 156 milhões podem ter sido "carregadas" por líderes de algum consórcio que já foi formado.

"Todas elas estão no jogo, não quer dizer que estejam fora. O líder do consórcio pode ter depositado a garantia por alguma empresa", disse Queiroz durante seminário sobre desafios no setor de energia do GEE (Grupo de Economia da Energia) da UFRJ.

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Ele não informou o nome das empresas inscritas porque "está no momento de fechar parcerias".

Queiróz se disse "mais otimista" após o depósito das garantias, e afirmou que o número indica que o leilão terá pelo menos "dois ou três consórcios", afastando assim o temor do governo de que o leilão de Libra tivesse apenas um consórcio.

"Tem dois ou três consórcios pelo menos. Fiquei mais otimista agora, porque acho que pode ter um leilão competitivo, ter um consórcio só está descartado", disse Queiróz.

Ele explicou que assim como em outros leilões realizados pela agência, quando existe um consórcio já formado, geralmente apenas o líder deposita as garantias.

Petrobras

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O mercado especula que a Petrobras, que está atravessando um momento de caixa apertado, poderia ser "carregada" por empresas chinesas no leilão, ou seja, a sócia aportaria os recursos necessários para a participação da estatal brasileira. Após a decisão da ANP de obrigar as chinesas CNOOC e CNPC a participarem juntas do leilão, por terem o mesmo controlador, o governo chinês, é possível que apenas uma das duas tenha depositado.