O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (11) que está satisfeito com a queda da inflação em quase todos os índices. Na semana passada, foi divulgada a queda de dois medidores da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).
O IPCA, índice oficial usado como parâmetro pelo governo, caiu de 0,74% em junho para 0,53% em julho. Na primeira prévia de agosto, o IGP-M apresentou deflação de 0,01%, enquanto na primeira prévia de julho, o índice teve alta de 1,55%. Calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é usado para balizar os reajustes de energia elétrica e dos contratos de aluguel.
Isso significa que o processo de alta das commodities está sendo revertido, disse. O ministro manifestou esperança de que o IPCA termine o ano abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. Isso vai fazer com que a inflação possa caminhar mais rapidamente para o centro da meta no futuro, previu.
Mantega, no entanto, ressaltou que o governo não se descuidará da inflação. Ele não descartou um possível aumento no superávit primário para impedir o ressurgimento da inflação. Se necessário for, o superávit primário é uma excelente arma para combater a inflação porque diminui o gasto do estado. Diminui o desperdício público e ajuda a segurar a demanda agregada.