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Os números tímidos do crescimento do país aumentaram as pressões políticas por mudanças na política econômica e sobre o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles. Ontem, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, responsabilizou diretamente a política de juros do BC pelo crescimento de apenas 0,5% do PIB no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. "Estamos sofrendo as conseqüências de uma política monetária conservadora", disse o ministro a jornalistas, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). "O Brasil vai crescer este ano mediocremente. Não dá 3%. Nós precisamos crescer 5% ao ano, qualquer que seja o custo."
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