Bolsas começam a semana em alta na Ásia e na Europa
Lula reafirma que crise econômica não afeta o Brasil
alfinetou os críticos da atual política econômica e afirmou que as reservas, no valor de US$ 160 bilhões que o Brasil mantém, vão blindar o mercado de ações do Brasil frente à crise global.
As turbulências internacionais já começaram a afetar as estimativas do mercado financeiro para a taxa de câmbio, informa, nesta segunda-feira (20), o Banco Central (BC), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento reúne as estimativas de mais de cem instituições financeiras.
A projeção do mercado para a taxa de câmbio no final deste ano passou de R$ 1,85 para R$ 1,90 por dólar na última semana. Para o fim de 2008, por sua vez, a expectativa do mercado para o câmbio permaneceu estável em R$ 1,95 por dólar.
Mesmo tendo afetado a projeção para o dólar, o mesmo não ocorre com os investimentos estrangeiros diretos. Na última semana, foi mantida a estimativa de ingresso de US$ 27 bilhões neste ano. Para 2008, a projeção subiu de US$ 22 bilhões para US$ 22,5 bilhões.
A expectativa do mercado para o superávit comercial deste ano permaneceu inalterada em US$ 43 bilhões. Para 2008, a projeção ficou estável em US$ 37,05 bilhões.
PIB
A crise não deve interromper, segundo os analistas, o crescimento da economia brasileira. O mercado financeiro elevou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 4,60% para 4,62% na última semana. Para 2008, a estimativa do mercado financeiro para avanço do PIB subiu de 4,30% para 4,35%.
A projeção do mercado para o PIB de 2007 ainda está um pouco abaixo, porém, do que projeta tanto o governo federal quanto o Banco Central para este ano: 4,7%. Entretanto, está acima da estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que espera um crescimento de 4,5% para 2007.
Inflação e juros
Os agentes do mercado financeiro elevaram, na última semana, a sua expectativa de inflação para o ano de 2007 de 3,75% para 3,77%. A projeção do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2008 permaneceu estável em 4%.
Ao definir os juros básicos da economia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central utiliza o sistema de metas de inflação. Para este ano e 2008, a meta central é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O IPCA, que serve de referência para o sistema, pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja descumprida.
Se o BC julgar que a inflação está compatível com as metas pré-estabelecidas, pode continuar baixando os juros. Se achar que a inflação está subindo mais do que o previsto, pode optar por interromper os cortes ou até elevar os juros para conter o crescimento dos preços.
Após o Copom promover um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic em julho, fixando-a em 11,5% ao ano, o mercado financeiro continua a projetar um corte menor na reunião de setembro. Embora já haja analistas esperando manutenção dos juros em setembro, por causa da crise externa, a maior parte do mercado ainda segue projetando uma redução de 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano.
Em outubro e dezembro, a previsão do mercado financeiro é de dois novos cortes de 0,25 ponto percentual por parte do BC. Com isso, os juros terminariam 2007 em 10,75% ao ano. Para o final de 2008, o mercado prevê que os juros estejam em 9,75% ao ano.
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