O 10º Congresso Brasileiro de Jornais termina nesta terça-feira (19) em São Paulo, com a apresentação para o mercado publicitário das novas ferramentas de negociação e venda de anúncios em veículos associados à Associação Nacional de Jornais (ANJ). Profissionais de mídia e criação das maiores agências de publicidade do país ouviram a proposta de comercialização de espaços em plataforma impressa e digital, formatada pela entidade depois de um estudo baseado na metodologia da disrupção, em um trabalho que levou 18 meses para ser concluído. "Os jornais precisam reforçar o poder de suas marcas", disse o publicitário Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC de Comunicação, o maior da área de publicidade do país.
Apoiadas no crescente aumento do consumo de informação em multiplataformas editoriais, as empresas jornalísticas reviram estratégias de oferta de espaço, alcance e audiência. A campanha de reposicionamento dos jornais será lançada em todo o país nesta quinta-feira.
O primeiro resultado dessa mudança foi a criação de duas ferramentas de negociação e venda de anúncios na rede associada. A primeira delas é o Digital Premium Jornais, para venda simultânea de anúncios em nove sites dos maiores jornais brasileiros. A outra ferramenta será o Marketplace dos Jornais, um banco de dados com informações sobre preço, formatos, audiência e circulação para consulta, planejamento e programação de anúncios nos veículos impressos da entidade.
Leia mais sobre a campanha Jornais em Movimento na edição de quinta-feira da Gazeta do Povo.
- ANJ homenageia Ruy Mesquita e Roberto Civita
- "Em um mundo de velocidades nunca antes vistas, a primeira página [do jornal] teima em continuar aí"
- Jurista colombiana recebe Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa
- Jornais impresso são imprescindíveis, diz senador
- Conheça profissões que perdem espaço no mercado de trabalho