A cautela antes de feriados nos Estados Unidos e no Brasil prevaleceu no mercado de câmbio durante a tarde, com o dólar praticamente anulando a queda do começo da sessão após ser cotado nos menores níveis do ano.
A moeda norte-americana terminou o dia com ligeira oscilação negativa de 0,06%, a R$ 1,731. Pela manhã, o dólar chegou a valer R$ 1,717, menor nível desde dezembro de 2009, após três baixas consecutivas nas sessões anteriores.
Segundo profissionais do mercado, a redução da queda do fim da sessão aconteceu pela cobertura de posições antes do Labor Day nos EUA, na segunda-feira, e do feriado da Independência no Brasil, na terça-feira.
"É um ajuste do câmbio em decorrência das fortes quedas dos últimos dias", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor.
"E também um pouco de receio de o BC divulgar algum swap reverso. O pessoal não quer ficar muito vendido nesses níveis (de preço) no final de semana", completou.
A expectativa com uma atuação mais firme do governo caso o dólar caísse abaixo de 1,75 real manteve a taxa de câmbio praticamente estável ao longo de agosto. Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo "pretende agir fortemente" para coibir uma valorização maior do real.
Na BM&FBovespa, os estrangeiros já exibiam na quinta-feira quase US$ 11 bilhões em posições vendidas, ou cerca de 217 mil contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI). A aposta na queda do dólar e na entrada de capitais no país no curto prazo é baseada, principalmente, na bilionária oferta de ações da Petrobras.
A iminência da capitalização, inclusive, deve manter a pressão de baixa sobre o dólar na volta do feriado, afirmou Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, em relatório.
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