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Indústria automobilística

Metalúrgicos da GM ameaçam entrar em greve

Os metalúrgicos da General Motors, em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, ameaçam cruzar os braços caso as negociações com a montadora sobre a campanha salarial não avancem. Hoje, os trabalhadores realizaram duas assembléias, no turno da manhã e da tarde, e aprovaram greve a partir da semana que vem. A GM não quis se pronunciar.

Os metalúrgicos ainda aguardam uma proposta da empresa, durante reunião amanhã. Dizem ainda que estão dispostos a negociar até a próxima terça-feira, dia 12.

- Se até lá a montadora não apresentar proposta, vamos parar - promete o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Vivaldo Moreira.

Segundo o sindicalista, haverá nova assembléia no início da próxima semana.

- Se tiver proposta, vamos apresentá-la aos trabalhadores, caso não tenha vamos discutir a paralisação e definir a data - diz.

A fábrica de São José tem 9,2 mil trabalhadores e produz Corsa, S10, Blazer, Meriva e Zafira. Também são fabricadas peças que são distribuídas para outras unidades da empresa, como motores e câmbios.

Os funcionários da GM reivindicam 13,8% de reajuste salarial, sendo 6% de aumento real e o restante de reposição da inflação. Querem ainda a redução da jornada de trabalho sem queda de salário, fim das horas extras, política de cargos e salários, entre outros itens.

Segundo Moreira, a montadora apresentou uma proposta, que já tinha sido rejeitada no ano passado, quando a empresa sugeriu que o acordo fosse fechado por dois anos.

- Ofereceram 1,3% de aumento real, mas está muito aquém do que pedimos.

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